Explicações dos termos sobre iluminação utilizadas no cultivo

A temperatura de cor correlacionada (CCT) refere-se à aparência da cor de uma fonte de luz e é medida em Kelvin (K). Em outras palavras, o CCT descreve se a luz parece “quente” ou “fria”. Por exemplo, um CCT mais baixo, como 2700K, descreve uma luz quente e amarelada, enquanto um CCT mais alto, como 6500K, descreve uma luz fria e azulada.

O CCT é um fator importante na iluminação de plantas, pois pode influenciar as propriedades da planta durante várias fases de crescimento, como floração e produção de frutos, tamanho e espessura das folhas, e a forma e estrutura geral da planta.

O CCT do sol varia ao longo do dia, indo de uma luz alaranjada-avermelhada quente (2000-3000K) ao amanhecer e entardecer, para uma luz branca mais fria (5500-6500K) ao meio-dia. Esse ciclo natural ocorre devido às mudanças na posição do sol e à quantidade de gases atmosféricos através dos quais a luz passa.

A cobertura define a capacidade da luz de cultivo de iluminar efetivamente uma área. Ela é frequentemente comparada usando mapas de PAR (também chamados de gráficos de pegada de PPFD ou mapas de PPFD) que contêm diferentes medições em uma área a uma determinada altura da luz de cultivo.

A integral de luz diária (DLI) descreve a quantidade de luz fotossinteticamente utilizável (PAR) que sua planta recebe ao longo do dia, considerando que a luz permanece na mesma intensidade durante o período configurado. Ela combina a intensidade da luz (PPFD) com a duração da iluminação (fotoperíodo) e é medida em mol/m²/d (ou seja, intensidade de luz por área por dia). Para saber mais, recomendamos nosso artigo detalhado.

A radiação fotossinteticamente ativa estendida (ePAR) considera radiação em forma de luz em comprimentos de onda de 400 a 750 nm. Essa extensão inclui alguma radiação infravermelha (IR) além do espectro comum de PAR, que vai de 400 a 700 nm.

A iluminância é medida em lux (lx) ou foot-candle (fc) e descreve quanto de luz, percebido pelos seres humanos, atinge uma superfície. A saída total de luz de uma lâmpada (ou seja, seu fluxo luminoso) é medida em lúmen (lm). O lux (lm/m²) é a quantidade de lúmen que atinge um metro quadrado, enquanto o foot-candle (lm/ft²) descreve o lúmen por pé quadrado.

Lx é a unidade métrica e fc a unidade imperial. Ambas as unidades são intercambiáveis: 1 lx equivale a 0,0929 fc ou 1 fc equivale a 10,76 lx.

Observe que a iluminância muda dependendo da proximidade com a lâmpada, enquanto o fluxo luminoso só muda quando há alteração na potência (por exemplo, ao diminuir a intensidade) da lâmpada.

A iluminância é valorizada como é percebida pelo olho humano. A medida correspondente para as plantas é chamada de densidade de fluxo de fótons fotossintéticos (PPFD). Para saber mais, recomendamos nosso artigo detalhado.

A luz infravermelha (IR) descreve radiação eletromagnética entre 700 nm e 1 mm. A radiação IR pode ser sentida como calor (por exemplo, quando você está exposto à luz solar). Algumas plantas também podem usar o infravermelho próximo (NIR) na faixa de 700 a 1400 nm para crescer. A luz IR não pode ser vista pelo olho humano.

A saída total de luz de uma fonte de luz é descrita como fluxo luminoso ou potência luminosa. É medida em lúmen (lm).

Observe que a iluminância muda dependendo da proximidade com a lâmpada, enquanto o fluxo luminoso só muda quando há alteração na potência (por exemplo, ao diminuir a intensidade) da lâmpada.

O lúmen é uma medida para seres humanos e a luz é valorizada como é percebida pelo olho humano. O sinônimo em iluminação para plantas seria PPF. Para saber mais, recomendamos nosso artigo detalhado sobre a diferença entre Lúmen e PPFD.

Na física, intensidade descreve a energia por unidade de área. A intensidade da luz significa quanto de luz atinge uma área específica. DLI, PPFD e iluminância são todas medições de intensidade de luz.

A curva de McCree representa a resposta fotossintética média das plantas a diferentes comprimentos de onda de luz, com base na pesquisa realizada pelo Dr. Keith McCree na década de 1970. Embora mostre que as plantas geralmente respondem de forma mais eficiente à luz vermelha e azul, a resposta fotossintética real varia entre espécies de plantas, estágios de crescimento e condições ambientais.

Devido a essa variabilidade e a considerações práticas de medição, a comunidade científica adotou amplamente o PAR (Radiação Ativa para Fotossíntese) como uma métrica padrão. O PAR simplesmente conta todos os fótons entre 400-700 nm igualmente, fornecendo uma medida mais simples e amplamente aplicável da luz disponível para fotossíntese.

O espectro de comprimentos de onda de luz utilizado pelas plantas para crescer é denominado radiação ativa para fotossíntese (PAR). O espectro PAR contém comprimentos de onda de 400 nm a 700 nm. A quantidade de PAR que atinge uma superfície, por exemplo, as folhas da planta, é medida em PPFD, que significa densidade de fluxo de fótons fotossintéticos. Para saber mais, recomendamos nosso artigo detalhado.

O fotoperíodo descreve a duração da iluminação diária recebida por uma planta. É comumente usado para descrever os horários de lâmpadas de cultivo, ou seja, quantas horas por dia uma lâmpada de cultivo fica acesa. Por isso, medimos o fotoperíodo em horas (h).

A fotossíntese é o processo pelo qual as plantas transformam luz, água e dióxido de carbono em oxigênio e energia na forma de açúcar. Este é o processo-chave para o crescimento das plantas.

O consumo de energia descreve o consumo elétrico em watts (W). Quando você paga pela eletricidade, paga pela energia que consumiu. A energia é geralmente medida em quilowatt-horas (kWh).

💡 Vamos supor que você tenha uma lâmpada com um consumo de energia de 1000 W (= 1 kW) e a tenha ligado por uma hora, ela consumiu um quilowatt-hora (1 kWh) de energia.

A eficácia de fótons fotossintéticos (PPE) é medida em µmol/J. Ela descreve a saída de uma lâmpada de cultivo no espectro PAR (µmol/s) por watt (W = J/s) de eletricidade consumida. Quanto maior o PPE, menos você gasta com eletricidade para o mesmo rendimento.

O fluxo de fótons fotossintéticos (PPF) é medido em µmol/s. Ele descreve a saída total de uma fonte de luz dentro do espectro PAR. Enquanto o PPF de uma lâmpada permanece o mesmo, o PPFD aumenta quanto mais próxima a superfície estiver da fonte de luz. O PPF muda apenas se a ingestão de potência for modificada (por exemplo, ao diminuir a intensidade) ou a eficiência da luz mudar (por exemplo, devido ao envelhecimento).

O sinônimo em iluminação para humanos seria fluxo luminoso (lúmen). Leia nosso artigo detalhado para entender mais sobre a diferença na percepção da luz entre plantas e humanos.

A intensidade de PAR que atinge uma superfície, como as folhas de uma planta, é quantificada como densidade de fluxo de fótons fotossintéticos (PPFD). O PPFD é normalmente medido em micromoles de fótons por metro quadrado por segundo (μmol/m²/s). Isso significa que o PPFD mede especificamente a luz disponível para fotossíntese e, portanto, impacta o crescimento da planta. Por isso, é a medida mais relevante para iluminação de plantas.

O sinônimo em iluminação para humanos seria iluminância. Leia nosso artigo detalhado para aprender mais sobre a diferença de percepção da luz entre plantas e humanos.

O espectro de uma lâmpada de cultivo descreve a proporção dos diferentes comprimentos de onda (ou cores) que compõem a luz emitida.

As plantas "veem" a luz de forma diferente do olho humano e requerem mais de alguns comprimentos de onda para processos bioquímicos como a fotossíntese. Para quantificar corretamente a quantidade de luz no espectro adequado, a radiação ativa para fotossíntese (PAR) – ou seja, "luz para plantas" – é medida como PPFD.

A luz ultravioleta (UV) descreve radiação eletromagnética na faixa de comprimentos de onda entre 100 nm e 400 nm e é dividida em três faixas: UVA (315-400 nm), UVB (280-315 nm) e UVC (100-280 nm). A maior parte da luz UV não pode ser vista pelo olho humano.

O que chamamos de "luz" é na verdade radiação eletromagnética de diferentes comprimentos de onda que são visíveis aos nossos olhos. O comprimento de onda determina a cor da luz. A luz branca (ou natural) consiste em todas as cores do arco-íris combinadas 🌈.

A radiação eletromagnética (incluindo a luz) viaja em ondas. O comprimento de onda descreve a distância entre as repetições dessas ondas e, portanto, define sua cor. O comprimento de onda é uma unidade de distância medida em metros. Como a luz visível tem um comprimento de onda relativamente curto, usamos nanômetros (nm), que são um bilionésimo de metro, como unidade de medida comum. Às vezes também usamos micrômetros (μm) ou milímetros (mm).

O fluxo de fótons de rendimento (YPF) mede a saída total de luz de uma fonte de luz ponderada pela resposta de luz da planta definida pela curva de McCree. A métrica mais comum é o fluxo de fótons fotossintéticos (PPF), que pesa igualmente a luz em todos os comprimentos de onda.

A densidade de fluxo de fótons de rendimento (YPFD) mede a luz em micromoles por metro quadrado por segundo (μmol/m²/s) ponderada pela resposta de luz da planta definida pela curva de McCree. A métrica mais comum é o PPFD, que pesa igualmente a luz em todos os comprimentos de onda.